quinta-feira

Sexta, 25 de março de 2011

Sabe quando alguma coisa, por mínima que seja, te acha de alguma forma e sob essa mesma coincidência, te faz-te lembrar de um passado, cheio de esperanças, sonhos, brincadeiras, primos e massas?  É surpreendentemente incrível como um simples objeto torna a sua mente mais leve e sadia por alguns segundos. Segundos que uns anos atrás eram dias. Dias de gloria, em que cada hora era importante em si, e não pelo que ela reservava. Nenhum compromisso, nenhuma pressa, nenhum amor, nenhuma magoa, nenhuma lagrima, nenhuma angustia, nenhum tédio mesmo com tantos afazeres, mas a alegria por simplesmente não ter nada pra fazer. Falo disso por que arrumando a fornalha do meu quarto acabo de encontrar um mini brinquedo das Polly’s, que eu e minha prima brincávamos quando menores (sim por ironia do destino pequena eu ainda sou).  Isso me fez-me lembrar do quão éramos felizes sem nos darmos conta, não tínhamos que nos preocupar  com contas, amores, biologia e mestruaçao.
Tão singela era nossa mente que nossas brincadeiras não passavam de segurar sua mão, ele olhou para mim... nada de beijos, línguas, pernas e barrigas.
Sinto-me, por um lado culpada por tanta evolução, tanta mudança comportamental, mental e social. Porem isso faz parte do processo humano, nada se tem, tudo se constrói. É a mesma coisa com a mente humana, de tudo o que sabemos hoje, um pouco mais saberemos amanha. Mesmo que seja imperceptível.
Mudando totalmente de assunto ultimamente ando sentido uma mistura de angustia, tristeza e desgosto no aspecto do fim do mundo o grandiosamente assustador 2012. Sinto medo de tudo a que se refere ao fim do mundo. É uma verdade super improvável de acreditar, porem um tanto duvidosa, medonha. Começo a pensar o porque de tudo o que faremos hoje se já estamos caminhando para um final trágico. E quão trágico esse fim pode ser. No final de tanto filosofar sobre esse mesmo assunto, penso que é melhor acreditar naquele que nos salvara de alguma forma. Acho que, se Deus é tão grandioso e tão poderoso assim e se ama seus filhos, nunca! Jamais acabaria com uma espécie assim, em segundos. Então minha angustia passa.
Sinceramente, passei por uma faze muito difícil em minha vida, inicio de uma grande depressão adolescentica. Ninguém sabia alem de mim. Porem com muito esforço, ajuda profissional (professora Laura de historia) e com o tempo a meu favor consegui me reerguer.
As vezes acho que não acredito em Deus e as vezes realmente não acredito Nele, apesar de esses dias ter ouvido uma frase que dizia “você não precisa acreditar em Deus, mas ele acredita em você, me sinto culpada. Então rezo, peço perdão por isso, e de alguma forma isso me conforta me faz  reacreditar que na vida é sim possível ser perdidamente feliz, e que, se com um esforço e uma bela recompensa no final, tudo vale a pena, mesmo com alguns poucos dias de vida.

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