Segunda, 04 de abril de 2011-04-05
Agora eu me pergunto, a que ponto nos chegamos? Trocamos a casa quentinha e confortável dos avos, onde sempre passamos os natais e páscoas felizes, por uma misera casa de praia e cheia de areia que coça. Por que, Meu Deus, que todos brigamos, por que tem que existir brigas ao invés de conciliações? Pergunto-me se ainda vale a pena viver, se ate mesmo a morte pode ser uma Saída para tanto sofrimento, não só pra mim, mas pra todos...
Só queria que tudo acabasse que voltássemos a ser a família linda e feliz que éramos. Só quero acordar desse pesadelo que me corroe por dentro e me mata a cada segundo, a cada respirar que penso que podia estar em paz com todos e tudo. Mas não, tudo tem que ser complicado e muito, mas muito complexo, que vão alem de meu entender. Uma vez eu aumentava o volume da musica, virava para o sol e agradecia por mais um dia, mas essas ultimas noticias que tenho e visões do que realmente esta acontecendo, só tenho força, meu Deus, para lamentar mais um dia, e assim, sucessivamente.
Pra que tanto sofrimento meu Deus? O que eu fiz de tão errado que não posso me arrepender? Corrigir?
Tudo começa com uma simples atitude que muda sua vida por completo, e eu sei que estaria apta a encarar as suas conseqüências. Mas agora, acredito que quanto mais se mostra força ao inimigo mais ele bate em você, e maior sempre será a surra. Teria sido melhor talvez continuar isolada em meu mundo, sem poder seguir meus sonhos? Não, jamais. Mas não reclamo de minhas decisões, muito menos de suas conseqüências, só digo que o que me mata é a seqüência que veio depois dessas. Problemas em serie, sem piedade, compaixão. Sem dó do meu ser mental e físico. Tudo seria tão mais fácil se dinheiro, ganância e mentiras não interviessem em nossos mundos, nossas realidades.
É tão triste ir dormir desejando que esse ultimo dia jamais seja lembrado, minhas expectativas de vida se foram, a terra os engoliu, e agora eles estão lá, virando adubo toxico e me envenenando, lentamente, até que meu corpo não agüente mais, e caia em um grito silenciado de dor, magoa e desprezo por ter tido a oportunidade de ser feliz, e deixá-la ir. Por muito tempo pensei em não ser mais criança, e nem ser tratada feita tal, mas vejo-me que falta-me aquela esperança de que tudo dará certo e que as menores coisas da vida podem ser vistas sim como sinônimos de alegria...Doce ilusão minha. Oh Deus, porque me fizeste tão sonhadora, mas não me deste asas para voar, ou continuar voando?
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