Sábado, 26 de março de 2011
Hoje, tive jazz. Sempre tive em minha mente de que tudo tem conseqüências, e sempre tomei cuidado com minhas atitudes. Por exemplo, se eu fizer algo de ruim, mesmo sem querer, coisas ruins surgirão depois e o destino se encarregara de propor o nível de crueldade. Geralmente, em todo o momento que me divirto muito, como quando estou com amigos e não paro de rir um minuto, são momentos que pra mim trazem conseqüências ruins.
Hoje foi diferente. No jazz eu ate que me diverti mas, não como sempre, não como tardes gargalhosas. E por ironia do destino a conseqüência foi bem pior do que eu imaginava. Fora combinado entre eu e minha mãe que eu fosse com o Girardi, e voltasse de Azul. Porem quando sai da aula vi meu eu ônibus e meu êxtase de tranqüilidade indo embora.
Decidi ligar pra minha mãe pra comunicar o acontecido. O que ela falou, eu não ouso repetir quero que meu diário seja limpo, nada de palavras insignificantes com significados machucáveis. Sei, pelo menos, que me senti literalmente lixo, com todos aqueles verbetes que ela gritava em meus ouvidos. Decidi, por essa vez, permanecer quieta, estática, assim não corro o risco de escutar ofensas piores. Mas o que me deixou mais triste foi o fato de ela ter ligado e eu não ter atendido, e asism ela concluir que eu a estava ignorando. Ela é minha mãe, será que ela não sabe que por mais que briguemos eu a amo mais que tudo? Apesar de eu me julgar decididamente que puxei pelo lado dos Fontana, eu sei no inconsciente, que sou igualzinha a ela, e me orgulho por isso.
Agora ela não esta em casa, mas a situação esta mais que delicada, esta friccionada, rasgada, machucada. Queria por tudo nessa vida que ela entendesse que conversar e sempre o melhor a fazer, mas ela insiste em brigar e gritar, fazendo com que eu brigue e grite também. Sei que é so uma situação passageira, mas mesmo levando em conta esse argumento, essas brigas machucam muito, pode não parcer, mas machucam profundamente.
Mudando totalmente de assunto sempre quis de mais escrever. Tenho um blog so com textos, mensagens, musicas e ‘’De Tudo Um Pouco’’ (nome do blog), tudo o que eu sou incondicionalmente apaixonada. Mas sei firmemente que apesar de possuir argumentos bons e boas idéias, não tenho vocação para escrever textos. Baseando-se nas regras literárias, um texto tem que haver começo, meio e fim, intercalando-se e combinando com o titulo. Eu mal consigo associar o titulo com texto, e geralmente vou mudando de assunto. Esse é meu maior problema na escrita. Mas como tudo que se preze, temos que ter paciência, so paciência.
Se a vida de todos os seres humanos fossem baseados nessa simples palavra, eu não estaria falando em fim do mundo em pleno século XXI.
É o que eu tento trazer para minha vida, mas na verdade nossa vida não é determinada apartir somente de nossas escolhas, por que essa ultima gerarão conseqüências, sejam elas boas ou ruins, a todos em sua volta. Por isso muitas coisas que me impedem de determinar meu jeito de viver e minha personalidade eu julgo como injustas ou simplesmente ignorantes, mas no fundo, não são. É só a maneira de como eu as vejo. Se uma pessoa diz a você como você é, pode ter certeza de que você não é assim. Nossa mente e seus afluentes servem como lentes sujas que não nos permitem a ver a realidade. Toda pessoa em si possui um lado bom, mesmo os psicopatas, que por esse tal lado, soa mais sensíveis e choram com facilidade.
Quando olho para meu pçai, sinto que a cada dia ele esta se tornando igual ao meu querido Vô Beto, falecido infelizmente. De algum modo isso me deixa intensamente orgulhosa por ver que meu pai esta envelhecendo de maneira admirável, como meu avô. Por outro lado, olho para meu pai com esperança de encontrar meu avô, que fora extremamente importante para mim. Não quero dizer que meu avô era melhor que meu pai, mas devido a aparência ser muito grande sinto muita falta dele. Por que, sinceramente do fundo do meu coração, que as pessoas tem que se ir quando mais necessitamos dela?