Não queremos que ''a paz vigore em todo o nosso mundo e que vivamos felizes para sempre''! NÃO. Apenas queremos que parem os assassinatos, que sumam as notícias de crinaças encontradas em latões de lixo, que crianças de 10 anos troquem a palavra namoro por afeto, que jovens possam livremente expressar suas ideias sem nenhuma bala alojada em sua cabeça, que bons os torcedores saiam dos estádios com o troféu na mão sem que o adversário declare a terceira guerra mundial, que todas as mães possam alimentar seus filhos e que eles creçam sadíos, que as mãos possam ser dadas e enfim as armas desarmadas, que as futuras civilizações sejam pelo menos civilizadas.
Tudo isso começa-se, sim na escola, mas ninguém vê. Ninguém, pelo menos, ''os mais importantes''.
De nada adianta aumentar a carga horaria, se nao há possibilidades de conteúdos. Entendam, não somos números nem letras, somos humanos, ou pelo menos tentamos ser. Não reclame, estão apenas nos ensinando o básico da vida, se algum dia um jovem lhe mostrar o basico de ser humano.
Estão nos ensinando pela metade. E eu novamente pergunto: porque não incluir teatro, dança, música, culturas regionais, estaduais? Me admira o fato de que apesar de o Brasil destacar-se mundialmente como O País Multi-Culturalista, nada é feito baseado nos ensinamentos de casa, no que prega cada religião, cada etnia, cada modo de viver. Será mesmo, tao mais fácil estudar pessoas que viveram hà milhões de anos, do que estudar a nós mesmos, que estamos aqui, para comprovar, testar, aprovar e descordar de cada história? Seria tão mais fácil se um apaixonado por música, dança, cantar e dançar a hora que der vontade. Seria tão mais simples se deixássemos os olhares de canto de lado e nos juntássemos na mesma dança. Cada um tem um som, uma melodia, e estamos todos vivendo inteiramente em uma mesma canção. Por favor, entedam.
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